Os restos da carcaça de uma gazela,
o seu odor, atraíram a hiena
que andava por perto e faminta;
Arrebitou as orelhas e concentrou nela
o faro e a intuição, para o seu banquete!
Impelida na deslocação saltitante,
vai direita, felina e investe,
numa reacção sobrevivente e distinta,
para se saciar, na porção tão pequena,
que lhe toca dos restantes necrófagos.
E a hiena geme, deliciada, da alternativa...
Pior é nada, quando se obtem algo sem esforço!
Tantas hienas, sem correrem perigos,
se consolam com um grande pedaço,
à custa do sangue e suor de quem tem iniciativa!
Joantago
quinta-feira, 11 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
Pontapé Livre.
Suponho que o facto de ninguém ter deixado alguma mensagem, terá a ver com a (minha) falta, por não dar um "primeiro passo":
Da piscina do Clube mocubense,
partia uma brisa estenuante
de uma morna apetência...
O silvo do combóio, vibrante,
acordava-me da letargia
de uma coisa sem interesse.
Lá longe, a queimada coloria,
no ocaso, uma paisagem fumarenta,
prenunciando a chuva que aconteceria
brevemente, cumprindo o ciclo...
Dançar, é preciso, talvêz marrabenta,
num contorcionismo que é aquilo!
Joantago
Da piscina do Clube mocubense,
partia uma brisa estenuante
de uma morna apetência...
O silvo do combóio, vibrante,
acordava-me da letargia
de uma coisa sem interesse.
Lá longe, a queimada coloria,
no ocaso, uma paisagem fumarenta,
prenunciando a chuva que aconteceria
brevemente, cumprindo o ciclo...
Dançar, é preciso, talvêz marrabenta,
num contorcionismo que é aquilo!
Joantago
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