Domvs Mvnicipalis.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Mainato.


Mainato engoma gravata p'ra mim
Que eu vai nos funeral de intimua
E não esquece deitar carvão nos ferro
Para estar bem quente e não distrai?
Voçê  está fazer mangonha  demais
E estraga gravata pá, eu já disse!
Agora vai lá fora e traz o camisa,
Aquele que tem os manga comprido;
Pega os calça que tem o vinco,
Também  os sapato de verniz que está junto?
Olha, onde que puseste os cinto
Que estava pendurado nos porta?
Pôra, será que estás bom dos cabeça
Com os  devagar que estás trabalhar?

(Este poema devolve-me o carinho pela figura do “Mainato”, que recordo com respeito, por ser uma profissão masculina do tempo dos ferros a carvão e que requeria certa eficácia)

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